Difíceis tarefas e desafios do novo governo; democracia é maior bônus

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Pressão inflacionária, PIB sem tração, ajuste fiscal e a herança de falta de recursos e desmonte na estrutura federal na maioria dos setores compõem uma pequena mostra das dificuldades que terão que ser atravessadas

Serão muitas as costuras necessárias e intensa atuação em várias frentes para o governo Lula conseguir ser bem-sucedido, nos gigantes desafios que se impõem. A democracia ganhando força a partir das eleições de 2022 são um bônus inestimável.

Os acertos na economia serão imprescindíveis para garantir o resultado socioeconômico esperado. A inflação pressionada, perda do poder de compra da maioria da população e os juros altos são as principais dificuldades que afetam diretamente o consumidor. 

Mas a questão fiscal, além da projeção de um crescimento menor para o PIB em 2023 também compõem o cenário desafiador que aguarda Lula e seus ministros.

Outros componentes que gerarão reflexo negativo são a perda de ritmo da economia mundial, fim do estímulo da reabertura após as restrições na pandemia e endividamento recorde das famílias.

Petrobras

A mudança da política dos combustíveis virá na Petrobras, com o novo presidente Jean Paul Prates. Ele afirmou que a política de preços dos combustíveis é "assunto de governo, e não apenas de uma empresa de mercado." 

Disse ainda que "a Petrobras se ajustará às diretrizes que o governo, tanto como governo quanto como acionista majoritário, determinar. Mas certamente todos neste processo irão levar em conta a conciliação entre ter vantagem de se produzir petróleo e combustíveis no Brasil e o retorno do investimento de acionistas e parceiros", afirmou.

Emprego

O País tem experimentado uma leve melhora no indicador de desemprego. No entanto, bem distante de solucionar a problemática da mão de obra que ainda tenta conseguir colocação no mercado. Ao lado disso, a informalidade cada vez maior e a precarização do emprego gerado.

Uma coisa é certa: é enorme a expectativa e o cenário adverso pode ter melhoras ou pioras dependendo das decisões do novo governo.