O consumidor enfrentará mais um reajuste. A partir de abril, os medicamentos comercializados no Brasil terão um aumento de até 4,5%. Essa variação já era prevista por especialistas do setor e está relacionada, principalmente, ao ajuste anual do órgão regulador, ao preço dos insumos e alguns outros ajustes no mercado interno.
Aplicação
Maurício Filizola, diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma), explica que o anúncio foi feito pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e que as farmácias poderão aplicar o reajuste após a publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer até o dia 31 de março.
Estoque
Como forma de driblar o aumento, Maurício Filizola, que também é presidente da Rede de Farmácias Santa Branca, explica que ampliou o estoque em sua rede para que os medicamentos não fossem reajustados a curto prazo. E orienta a população a procurar os genéricos para economizar. “São medicamentos seguros, de eficácia comprovada, pelo menos 35% mais baratos do que os medicamentos de referência”, explica o profissional.