Mega equipamentos eólicos vão passar pelo Ceará e mais 3 estados do Nordeste rumo ao RN

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Comboios transportarão pás de 92 metros e outros equipamentos até os parques da SPIC Brasil em Touros (RN), em uma rota que atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Ceará e Paraíba até chegar ao Rio Grande do Norte Foto: Divulgação

A partir do início de setembro até dezembro de 2025 será realizado o transporte de equipamentos de grande porte.

Rota e destino

As peças irão integrar os novos parques eólicos Pedra de Amolar e Paraíso Farol, localizados em Touros, no Rio Grande do Norte, construídos e operados pela SPIC Brasil.

Os trajetos incluem estradas e rodovias de cinco estados brasileiros: Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Mega operação

A operação de transporte será realizada pela Santin, empresa especializada em cargas especiais e excedentes. Os comboios sairão de dois pontos distintos: a fábrica da Goldwind, fornecedora dos 17 aerogeradores, em Camaçari (BA), e o porto de Suape, em Pernambuco, que receberá componentes diretamente da China.

Além das pás

Serão transportadas pás, torres, naceles, hubs e drivetrains, componentes essenciais para a geração de energia eólica. Um dos maiores equipamentos trata-se da pá eólica, que mede 92 metros de comprimento. Somados caminhão e carreta, o conjunto ultrapassa 100 metros de extensão – quase o tamanho de um campo de futebol. Apenas para transportar todas as pás que irão compor os aerogeradores, são necessárias 51 carretas.

Planejamento e segurança

Ao longo dos meses, diversos comboios circularão em trajetos previamente definidos e autorizados, passando por cidades como Salvador, Lauro de Freitas e Feira de Santana na Bahia; Cabo de Santo Agostinho, Cabrobó e Caruaru em Pernambuco; Penaforte e Brejo Santo no Ceará; Soledade e Patos na Paraíba; João Câmara e Natal, no Rio Grande do Norte.

Os órgãos competentes, como Polícia Rodoviária Federal, departamentos de trânsito e de estradas e rodagens, já foram comunicados e acompanham as operações. Para garantir a segurança e a fluidez do tráfego, também foram realizadas adequações em alguns pontos do trajeto, como a remoção de postes e o alteamento de fios de energia e de internet, além de ajustes de infraestrutura em pontos estratégicos.

Escolta

Cada comboio contará com escolta especializada, incluindo batedores e apoio técnico. Podem ocorrer interdições temporárias e pontuais em vias para manobras específicas ou para tráfego momentâneo na contramão. Em alguns trechos, é esperado trânsito mais lento devido à velocidade reduzida das carretas.

Durante todo o trajeto, equipes especializadas em escolta e segurança se comunicarão em tempo real para antecipar riscos e garantir a fluidez da operação. Para garantir estabilidade, as carretas utilizam diversos eixos, que distribuem a carga de maneira uniforme sobre o asfalto.

Orientações à população

Para que a operação ocorra de forma segura, a colaboração da sociedade é fundamental. Por isso, três pontos devem ser obedecidos: Respeito à escolta. Os batedores e equipes de apoio são responsáveis por orientar o trânsito e proteger vidas. Suas instruções devem ser seguidas com atenção.

Nunca passar por baixo da carga. O peso de centenas de toneladas e o balanço natural dos componentes criam uma zona de risco. Assim, é preciso manter uma distância segura em qualquer situação.

Não furar os bloqueios. As interdições são temporárias e planejadas para durar o mínimo possível. Respeitar os bloqueios evita riscos de colisão com carretas de grande porte.

Sobre os parques eólicos

Situados no município de Touros (RN), a SPIC Brasil está construindo dois novos parques eólicos – Pedra de Amolar e Paraíso Farol –, com capacidade instalada somada de 105,4 MW, suficiente para abastecer 280 mil residências/ano.

Com investimentos de R$ 755 milhões, os complexos vão abrigar 17 aerogeradores, com 6,2MW de potência cada, todos fornecidos pela Goldwind, uma das maiores fabricantes de turbinas eólicas do mundo. As obras foram iniciadas em janeiro de 2025 e os parques devem entrar em operação em 2026.

O projeto representa mais um passo significativo na estratégia da SPIC Brasil de implementar um hub de energia renovável no Nordeste, reafirmando o compromisso da companhia em ser uma das líderes na transição energética brasileira, fornecendo energia limpa e competitiva para o país com responsabilidade, eficiência e sustentabilidade.

SPIC Brasil

A SPIC Brasil investe na geração de energia segura com foco em renováveis e respeito pelas comunidades onde atua, contribuindo para a transição energética e potencializando a energia do país. Com ativos que totalizam cerca de 4 GW no Brasil, opera a Usina Hidrelétrica São Simão, na divisa entre Minas Gerais e Goiás; os parques eólicos Millennium e Vale dos Ventos, na Paraíba; e detém participação de 70% nos Complexos Solares Marangatu (PI), Panati (CE) e Luiz Gonzaga (PE).

 Além disso, a companhia está construindo os complexos eólicos Paraíso Farol e Pedra de Amolar em Touros (RN), e é acionista do maior complexo de gás natural da América Latina, GNA (Gás Natural Açu), em São João da Barra (RJ). Para mais informações, consulte no site o Relatório Anual de Sustentabilidade da SPIC Brasil. 

A empresa faz parte do Grupo SPIC, presente em 47 países, com mais de 130 mil funcionários, 246 GW de capacidade instalada e investimento constante em renováveis, sendo a maior geradora de energia solar e a segundo maior de energia eólica no mundo.