Indústria: Fiec cobra ações para competitividade e homenageia personalidades do setor

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Bastante prestigiada, a celebração contou com os maiores empresários do setor e autoridades cearenses e agraciou lideranças de grandes empresas locais com atuação nacional Foto: Divulgação

A cerimônia do Dia da Indústria, que homenageia personalidades que contribuem com o desenvolvimento do setor, iniciou com um minuto de silêncio pelas vítimas da inundação no Rio Grande do Sul, na noite da quinta-feira (9), no La Maison Coliseu.

Personalidades

Bastante prestigiada, a celebração contou com os maiores empresários do setor, que são lideranças de grandes empresas com atuação nacional, e também com autoridades cearenses.


Depois de traçar um panorama atual do setor, Ricardo Cavalcante, presidente da Fiec, disse que 2024 pode ser um momento melhor para a indústria. "Claro que 2024 ainda não será o melhor dos anos. Temos consciência disso. Mas podemos fazer dele um momento de construção das condições necessárias para uma retomada bem mais vigorosa amanhã", disse o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante.

Produção

O empresário lembrou o resultado da produção industrial cearense, que avançou 6% no primeiro trimestre, mais que o triplo da expansão do País no período. O setor é responsável por 21,2% de todos os empregos formais gerados no Paı́s, com uma fatia de 25,5% do PIB nacional. Contribui com 34,8% da arrecadação de tributos federais e responde por 66,6% das exportações e 66,8% de todo o investimento empresarial, segundo a CNI.
brasileiro em pesquisa e desenvolvimento.

No Ceará, responde por 20,5% do PIB estadual, participa com 23% da arrecadaçã o de ICMS e 84% das exportaçõ es do Estado, aponta o Observatório da Indústria. Dados do Ministério do Trabalho, de março, indicam 350.069 trabalhadores atuam nas 14.300 micro, pequenas,  médias e grandes indústrias cearenses.

Cobranças

Ricardo Cavalcante cobrou isonomia tributária em relação a empresas do exterior que têm isenção até US$ 50. "Para garantir a competitividade da nossa indústria, precisamos evitar a concorrência internacional desleal. É inaceitável que as importações até US$ 50 dólares continuem isentas de tributação federal, o que representa um crime, principalmente contra as pequenas e médias indústrias”, disparou.

"Precisamos que o Estado faça a sua parte. Que entregue a infraestrutura adequada para alavancar o nosso potencial de crescimento; que facilite o acesso a crédito a preços ompetitivos; que fomente a ciência, a inovação e a pesquisa; e, promova melhoria no ambiente de negócios", continuou Cavalcante.

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