Inflação cede em 5 grupos, mas sobe 0,38% em Fortaleza em setembro

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Pesaram para a alta do indicador: Habitação (2,98%), Vestuário (1,15%), Despesas pessoais (0,29%) e Saúde (0,09%) Foto: Divulgação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de setembro foi de 0,38%, 0,45 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de -0,07% de agosto, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). 

No ano, o IPCA acumula alta de 3,48% e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,10%, acima dos 5,01% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2024, a variação havia sido de 0,30%.

Alimentos e transportes recuam

Em setembro, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, na RMF, vieram com variação negativa: Artigos de residência (-0,81%), Transportes (-0,36%), Comunicação (-0,33%) Alimentação e bebidas (-0,30%) e Educação (-0,04%). No lado das altas, as variações ficaram entre: Habitação (2,98%), Vestuário (1,15%), Despesas pessoais (0,29%) e Saúde (0,09%).

Energia pesa na habitação

A energia elétrica residencial, do grupo Habitação (2,98%), subiu 9,40% em setembro, destacando-se como o principal impacto individual no índice do mês. Cabe destacar a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, a partir de 1º de setembro, adicionando R$ 7,87 na conta de luz a cada 100 Kwh consumidos.

Das 10 Regiões Metropolitanas pesquisadas, todas tiveram variações positivas, ou seja, inflação. A RMF, ficou em 6º lugar dos percentuais mais altos.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de agosto de 2025 a 29 de setembro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 31 de julho de 2025 a 29 de agosto de 2025 (base).