Brasil supera 1,5 mi de empregosformais em oito meses de 2025; Ceará acumula 40,5 mil

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Em agosto, o País gerou 147 mil postos. O estoque, total de vínculos formais, chegou ao recorde de 48,69 milhões. Desde janeiro de 2023, saldo nacional é de 4,63 milhões de empregos. Dados do Novo Caged foram divulgados na segunda (29) Foto: Agência Brasil

O Brasil superou a marca de 1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025. Entre janeiro e agosto, foram criados 1.501.930 vínculos formais, com saldo positivo nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O resultado eleva para 48,69 milhões o estoque de vínculos no país, um recorde absoluto. Desde o início da atual gestão do Governo do Brasil, em janeiro de 2023, o saldo é de 4,63 milhões de vagas com carteira assinada.

Ceará

Com a geração de 6.933 postos de trabalho formais em agosto de 2025, o Ceará acumula 40.518 novos vínculos no ano. O dado já representa 73% do total de empregos gerados no ano de 2024 (55.356). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em Brasília. Segundo o documento, o estoque mensal do emprego formal no Ceará atingiu o total de 1.449.208 empregos com carteira assinada.

Serviços

Os resultados conquistados pelo Ceará, no acumulado de 2025 até agosto, são especialmente puxados pela geração de vagas no setor de Serviços, que desponta com a criação de 18.044 empregos formais durante o ano de 2025. O setor é acompanhado pela construção civil, com 10.329 postos de trabalho. Também registraram saldos positivos os setores de Indústria (7.896); Comércio (2.889); e da Agropecuária (1.360).

“A efetiva empregabilidade do trabalhador cearense é uma das nossas missões. Em agosto de 2025, o Ceará registrou somente saldos positivos na geração de empregos. Além disso, alcançamos uma das menores taxas de desemprego da série histórica do Ceará (6,6%). Estes números mostram que estamos no caminho certo, buscando parceria com o setor privado para ampliar ainda mais estes resultados”, analise o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.

Em termos territoriais, no acumulado para 2025 os municípios com a maior geração de empregos são Fortaleza (18.615), Horizonte (2.714), juazeiro do Norte (2.158), Maracanaú (1.403), Caucaia (1.280) e Lavras da Mangabeira (1.079).

Outros estados

Em números absolutos, São Paulo lidera a geração de postos no acumulado do ano, com 436.729 vagas. Em seguida aparecem Minas Gerais (152.968) e Paraná (108.778). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no acumulado do ano foram Amapá (+6,86%), Mato Grosso (+5,78%) e Piauí (+5,22%).
 
Em agosto

Levando em conta apenas o mês de agosto, 147.358 novos postos formais de trabalho foram abertos no Brasil, saldo de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Foram registrados saldos positivos em 25 das 27 Unidades da Federação. Os destaques em números absolutos ficaram com São Paulo (45.450), Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Em termos relativos, Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%) tiveram protagonismo.
 
Setores

Os cinco grandes grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram saldo positivo nos oito primeiros meses, com destaque para Serviços, com 773 mil vagas, e a Indústria, que costuma gerar empregos qualificados, com mais de 273 mil vagas formais de janeiro a agosto, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (51 mil vagas). O saldo também é positivo em Construção (194.545), Comércio (153.483) e Agropecuária (107.297).
 
Juros e desaceleração

O saldo de empregos formais em agosto superou o registrado em julho, que ficou em 134.251. Apesar do resultado, a criação de empregos voltou a cair em razão da alta de juros e da desaceleração da economia na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 239.069.

Quatro dos cinco grandes agrupamentos apresentaram resultado positivo. O setor de Serviços fechou o mês com 81.002 novos empregos; Comércio com 32.612; a Indústria 19.098; Construção Civil ficou com 17.328. A agropecuária registrou saldo negativo de 2.665 vagas.

No mês passado foi registrado saldo positivo em 25 dos 27 estados. Em números absolutos, o destaque ficou com São Paulo, com 45.450 novas vagas preenchidas; o Rio de Janeiro, com 16.128 e Pernambuco, com 12.692.

Desempenho

Proporcionalmente, o destaque ficou para Paraíba que cresceu 1,61%, o Rio Grande do Norte, com 0,98% e Pernambuco, com crescimento de 0,82%. Dos total de postos gerados no mês, 75,1% foram considerados típicos e 24,9% não típicos, com com destaque para trabalhadores com jornada de até 30 horas por semana (40.544, principalmente na área de educação) e aprendizes (20.252).

Nos últimos 12 meses (de julho de 2024 a agosto de 2025), o saldo positivo é de 1.438.243 novas vagas formais. O resultado é menor do que o registrado no período de junho de 2024 a julho de 2025, quando a geração de empregos fechou com 1.804.122 postos de trabalho.

O salário médio real de admissão em agosto de 2025 atingiu R$ 2.295,01, apresentando alta de R$ 12,70 (+0,56%) em relação a julho, quando estava em R$ 2.282,31.