Fim de ano no CE: 37% dos bares e restaurantes planejam contratar e 75% faturar mais

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A pesquisa da Abrasel-CE sobre a situação econômica dos estabelecimentos do setor mostrou ainda que outros 61% vão manter o quadro de empregados e apenas 2% têm a intenção de demitir Foto: Freepik

37% dos empresários do setor de bares e restaurantes no Ceará pretendem contratar mais funcionários nos últimos meses do ano. Outros 61% vão manter o quadro de empregados e apenas 2% têm a intenção de demitir. Os números são de levantamento realizado pela Abrasel, entre os dias 13 e 21 de outubro no Ceará.

Crescimento das vendas

Outro dado relevante é que 75% das empresas do setor de lazer, notadamente bares e restaurantes, projetam crescimento nas vendas de fim de ano. Esse aumento deve ocorrer de forma variada indo de 5% até superando os 30%.

Desta forma,  12% estimam aumentar o faturamento em até 5%; 20% creem em um resultado 6% e 10% maior; 27% projetam ampliar o faturado entre 11% e 20%; 7%, veem o desempenho de 21% a 30% maior e 9% calculam um faturamento acima de 30%. Além disso, em comparação com o mesmo período do ano passado, 11% esperam estabilidade e 11% projetam queda.  

Dificuldades

Para o presidente da Abrasel-CE, Taiene Righetto, o mês de setembro foi muito difícil para o setor no Estado. No mês anterior, 48% das empresas haviam registrado prejuízo ou estabilidade, agora esse número saltou para 68%, um aumento expressivo de negócios sem lucro. 

Quanto ao endividamento do setor, ainda decorrente da pandemia, segue preocupante. A esperança se debruça no fim de ano, onde mais de 70% dos empresários esperam aumentar as vendas e parte deles já se prepara para contratar novas pessoas para a equipe. "O nosso setor sempre acredita, trabalha e aposta na recuperação", ressalta.

Prejuízo

Um percentual preocupante é dividido por 26% das empresas do setor, que registraram prejuízo em setembro. Outras 42% ficaram em equilíbrio e 32% realizaram lucro. Além disso, 38% não conseguiram reajustar os preços do cardápio nos últimos 12 meses e 49% possuem pagamentos em atraso. (Clique para ler sobre a expectativa no País)