O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês de junho apresentou variação de 0,37%, na Região Metropolitana de Fortaleza, 0,20 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,57% registrada em maio.
No 1º semestre, o IPCA na Capital cearense acumula alta de 3,05% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,46%, acima dos 5,37% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2024, a variação havia sido de 0,28%.
Altas e baixas
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, em junho, os grupo Alimentação e bebidas e Artigos de residência apresentaram variações negativas (-0,04% e -0,37%, respectivamente), enquanto os demais ficaram entre o 1,17% de Saúde e cuidados pessoais e o 0,00% de Educação.
No grupo Saúde e cuidados pessoais (1,17%) destaca-se a alta no subgrupo produtos farmacêuticos e óticos (2,06%). Já no grupo Habitação (0,58%) o destaque ficou para o subitem energia elétrica residencial (1,51%), por conta da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no mês de junho. E no grupo vestuário (0,52%) destacam-se as altas na roupa feminina (1,38%) e nos calçados e acessórios (0,69%).
Alimentação e bebidas
O grupo Alimentação e bebidas, que possui o maior peso no índice geral, apresentou variação negativa em junho (-0,04%) após a alta de 0,50% em maio. Após nove meses consecutivos de altas, a queda em junho foi impulsionada pela alimentação no domicílio que saiu de 0,68% em maio para -0,20% em junho, com as quedas dos preços da laranja (-14,94%), do maracujá (-8,65%), cebola (-5,18%) e ovos de galinha (-5,04%). No lado das altas destaca-se a variação no preço da manga (19,51%) e das hortaliças e verduras (3,86%).
INPC
INPC na Região Metropolitana de Fortaleza tem alta de 0,34% em junho
O Índice de Preços ao Consumidor (INPC) foi de 0,34% em junho, marcando 0,19 p.p. abaixo do resultado de abril, de 0,53%. No ano, o INPC tem alta de 3,15% e, nos últimos 12 meses, de 5,41%. Em junho de 2024, a taxa foi de 0,28%. Os preços dos produtos alimentícios declinaram de 0,33% em maio para -0,02% em junho.
Quanto aos índices regionais, a maior variação (0,55%) ocorreu em Belo Horizonte por conta da energia elétrica residencial (8,54%) e da gasolina (1,56%). A menor variação ocorreu em Porto Alegre (-0,10%) em razão da queda na gasolina (-2,56%) e nos produtos de higiene pessoal (-1,79%).