Conversão: EDP apresenta projeto de hidrogênio verde na UTE Pecém

ute
A UTE Pecém, térmica que usa carvão desde sua inauguração em 2013, deverá mudar a matriz para o hidrogênio verde

O primeiro projeto piloto de hidrogênio verde do Brasil está no Ceará e será apresentado nesta quinta-feira (19). Com investimento de R$ 42 milhões a planta que vai operar na UTE Pecém, térmica da EDP ganha mais projeção.

A empresa de origem portuguesa, mas que já apostou no Ceará há vários anos com a térmica a carvão, fará a apresentação oficial da usina que produziu a primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V) no Complexo do Pecém, e com isso, pode dar o start no processo de conversão da sua termelétrica a carvão para o H2V, matriz limpa.

Descarbonização

A conversão acontecerá, segundo previsto, a médio prazo. Vai reduzir as emissões de gases que produzem o efeito estufa, como o gás carbônico (CO²), um alívio não só para a população da região do Pecém, mas também para o Planeta.

O Ceará conta com uma posição privilegiada, pois já assinou mais de 22 contratos para a produção de H2V. Há ainda data limite para a utilização de carvão como combustível de termelétricas, que é em 2027, ou seja, um período relativamente curto para os processos industriais necessários. 

Mais investimentos

O Complexo do Pecém promete ser a reserva pioneira do novo combustível. A expectativa é de investimentos da ordem de US$ 1 bilhão, cerca de R$ 5,1 bilhões, para a construção de uma grande usina de Hidrogênio Verde, por uma companhia mineradora da Austrália.