Mais uma empresa do setor de viagens pede recuperação judicial preocupando quem estava com bilhetes comprados. A MaxMilhas segue a 123 Milhas, do mesmo grupo e que enfrenta forte crise desde que a suspensão da emissão de passagens em agosto.Em solicitação encaminhada ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), a companhia argumenta estar sofrendo com os efeitos da reestruturação da empresa do mesmo grupo.
Pelo menos por enquanto, a operadora afirma ainda que não haverá suspensão ou cancelamento de nenhum produto negociado. Ou seja, a princípio, não havia passagens promo sem data de emissão e devem ser honradas as viagens já adquiridas
Dívida
A Maxmilhas aponta uma dívida de R$ 226 milhões à Justiça e argumentou que a medida deve “assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo”. Com o novo fato, a dívida das duas empresas salta de para R$ 2,3 bilhões para R$ 2,53 bi.
Fusão
Maxmilhas e 123 Milhas anunciaram um plano de fusão das empresas em janeiro de 2023. Mas informaram na ocasião que as operações permaneceriam independentes.
Vale lembrar que a Justiça, suspendeu, na quarta-feira (20/9), a recuperação judicial da 123 Milhas, atendendo a um pedido do Banco do Brasil.