Lucro da Pague Menos registra R$ 50,2 milhões no 2º trimestre de 2025; receita bruta de R$ 4 bi

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A venda média mensal por loja atingiu R$ 800 mil, com uma alta de 17,8% e os canais digitais da rede representam 18,7% das vendas totais, com crescimento de 56,8% Foto: Divulgação

No segundo trimestre de 2025, o lucro da Pague Menos ficou em R$ 50,2 milhões. O indicador apresentou uma alta de 54% quando comparado com o mesmo período de 2024.

A rede de farmácias Pague Menos, anotou lucro de R$ 50,2 milhões, no segundo trimestre de 2025. O desempenho no caso registrou alta de 54% quando comparado com igual período de 2024. A segunda maior rede do setor no País é ainda a única com presença em todos os estados da Federação.

Fatores positivos

A companhia alcançou receita bruta de R$ 4 bilhões, crescimento de 18% em relação ao 2T24, mais de cinco vezes acima da inflação do período. “O segundo trimestre mostra que entramos em um novo ciclo. A aceleração das vendas, o crescimento da rentabilidade e o fortalecimento da nossa presença digital evidenciam o sucesso das mudanças que promovemos na estrutura da companhia desde o ano passado”, afirma Jonas Marques, CEO da Pague Menos.

O EBITDA ajustado somou R$ 244,1 milhões no trimestre, avanço de 37,8% em relação ao 2T24, com margem EBITDA de 6,1%. Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 60,2 milhões, com margem líquida de 1,5%, representando crescimento de 36,2% frente ao mesmo período do ano anterior.

Patamar de vendas nas lojas

A companhia encerrou o 2T25 com 1.657 lojas e participação de mercado recorde de 6,6%, com expansão em todas as regiões do país. A venda média mensal por loja foi de R$ 800 mil no trimestre, crescimento de 17,8% em relação ao 2T24. Entre as lojas maduras, esse indicador já alcança R$ 824 mil, enquanto o número de unidades com vendas superiores a R$ 1 milhão por mês
quadruplicou no comparativo anual, chegando a mais de 400 lojas.

Todas as regiões apresentaram desempenho consistente: Norte e Nordeste cresceram 17,6%; Sul e Sudeste, 19,9%; e Centro-Oeste, 20%, refletindo expansão de base e aumento de produtividade em cada mercado. 

A companhia conta, atualmente, com mais de 620 lojas no Norte e Nordeste, 660 no Sudeste e Sul e cerca de 230 no Centro-Oeste, garantindo capilaridade nacional e representatividade nas principais praças de consumo. Todos os estados da federação apresentaram expansão superior a 15%.

Digitalização

A frente digital da Pague Menos manteve sua trajetória de crescimento acelerado no segundo trimestre de 2025, consolidando-se como um dos principais pilares de expansão da companhia. As vendas por canais digitais alcançaram R$ 744 milhões, crescimento de 56,8% em relação ao mesmo
período do ano anterior, representando 18,7% da receita bruta da rede.

O aplicativo da marca foi o principal destaque do período, com crescimento de 124% nas vendas, e passou a responder por cerca de 50% das transações online. O canal de televendas (TOV) e o e-commerce também apresentaram forte performance, com expansão de 39% e 46%, respectivamente.

22 milhões de clientes

A base ativa de clientes chegou a 22 milhões de CPFs, e os consumidores classificados como omnichannel representaram 11,4% do total. Esses clientes demonstram maior engajamento, com frequência de compra e ticket médio superiores à média da rede. 

Eficiência operacional

A Pague Menos manteve seu compromisso com a excelência operacional no segundo trimestre de 2025, apresentando avanços consistentes em rentabilidade. A margem de contribuição atingiu 9%, aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo da diluição de despesas operacionais e do ganho de escala proporcionado pela expansão da receita.

A margem bruta foi de 30,7%, mesmo com o impacto da maior participação de medicamentos prescritos — que possuem menor margem — e da inflação moderada nos reajustes autorizados no setor. O resultado evidencia a resiliência do modelo comercial e a eficácia nas negociações com a
indústria, especialmente em categorias estratégicas.

As despesas com vendas representaram 21,7% da receita bruta, com diluição de 0,7 p.p. frente ao 2T24, sustentadas por ganhos de produtividade nas lojas, revisão de rotinas operacionais, renegociação de contratos e aumento da digitalização de processos. Já as despesas gerais e administrativas ficaram em 2,9% da receita, mantendo-se dentro da média histórica da companhia.